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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cinder...de Cinderela?


E aí galera leitora?

Eu vim postar sobre Cinder, de Marissa Meyer.
Só pra começar adorei a capa que faz alusão a Cinderela, aquela tal mocinha coitada que era maltratada pela sua madrasta e que perde seu sapatinho de vidro delicado encontrando seu príncipe encantado.
Eu acho que já ficou um pouco claro em outras postagens o quanto eu gosto, tanto de contos de fadas, quanto suas readaptações.
Bom, imaginem qual bom foi minha reação ao descobrir que existia uma enviada dos céus escritora que teve a genialidade de fazer nossa protagonista não só alienígena, como também ciborgue?

Uma dica: A Soso ficou meio surda. E saiu de fininho fingindo que não me conhecia. Apesar de ter sido uma tentativa falha, já que...sejamos diretos, ela tem a mesma cara que a minha. 


Os seres humanos e andróides lotam as ruas barulhentas de Nova Pequim. Uma praga mortal devasta a população. Do espaço, um povo cruel da Lua assiste, esperando para fazer seu movimento. Ninguém sabe que o destino da Terra está nas mãos de uma menina. . . .

Cinder, uma mecânica talentosa, é um ciborgue. Ela é uma cidadã de segunda classe, com um passado misterioso, sempre insultada por sua madrasta, quem por sua vez a acusa pela doença de sua irmã de criação. Mas quando sua vida torna-se entrelaçada com o belo Príncipe Kai, de repente ela se encontra no centro de uma luta intergalática, e uma atração proibida. Presa entre o dever e lealdade, liberdade e traição, ela deve descobrir segredos sobre seu passado para proteger o futuro do seu mundo.


Eu simplesmente adorei. Tudo mesmo. Desde a personalidade madura de Cinder, ao jeito descontraído e único de Iko, uma android com personalidade independente demais. Adorei o ritmo, a fluidez de enredo, a naturalidade do mundo descrito no futuro, as aulinhas de mecânica básica, as pequenas notoriedades de cada personagem sendo principal ou secundário, e obviamente o nosso Príncipe Encantado. O Príncipe Kai.
Bom, charmoso e encantador ele já é, o que faltou foi um final feliz, já que The Lunar Chronicles na verdade é uma série de quatro livros (o segundo, Scarlet já está para sair nos EUA). Todos já tem título, e no Brasil virá pela Rocco.
Mencionei que achei tão perfeitas as descrições da autora, que inclusive pareceu que ela pegou uma máquina do tempo e viajou pro futuro só pra contar tudinho pra gente (se este for o caso, por favor me leve junto da próxima vez!)?

Além de Incluir também habitantes da Lua que tem super poderes e tudo.

Gente gostei de verdade, é o tipo de série best seller que vai estourar rapidinho com direito até, se der, a um filminho. Amei!

É isso aí galera. Super recomendadíssimo! Cinco estrelas!


Vi.TipoLinhas.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Unraveling Isobel


Titulo complicado, eu sei!
O livro inglês (um de muitos novos entre minha biblioteca particular), conta a historia de Isobel. Uma "complicada Isobel" - a tradução do titulo americano - que se muda para uma ilhazinha chamada Nairne, no estado de Washington e enfrenta desafios estranhos para uma garota de apenas dezessete anos.
Sua mãe acaba de se casar com um total estranho que conheceu três meses atras pela internet, Richard eh dono de uma...hum...como posso dizer? Uma mansão mal-assombrada!!!
A jovem tem de lidar com problemas ainda relacionados com sua pobre relação com o pai já que ele tem esquizofrenia, problemas de coração, sua nova familia e finalmente resolver o mistério que tanto assombra a casa!!


opinião 

Inicialmente o que me atraiu foi a autora Eileen Cook, famosa por seus muitos livros e tambem a capa super fofa tipica de romances aguá-com-açúcar americanos, mas depois a ideia de uma casa mal-assombrada para incrementar a historia e enriquecer o enredo me forcou a compra-lo.
O que posso dizer com certeza eh que eu esperava mais em todos os aspectos, desde o romance ao mistério  Primeiramente devo dizer que pareceu sem nexo o amor de Isobel e Nate!! Do nada ele percebe que gosta dela, sem cenas que incrementassem o porque. E então ele a AMA???? Do nada novamente.
Quanto ao mistério? Gostei do resultado, a autora não teve medo de ser feliz, mas também não se dedicou o bastante para torna-lo perfeito. 
Em certas partes ela se esquece do romance, em certas partes se esquece do mistério, ou seja, no final Isobel virou quase uma menina de dupla personalidade!!!! Uma destemida e outra com medo da reação dos outros. 
Tambem acho que faltou foco em seu par romântico Nathaniel, o garoto eh uma doce de pessoa, mas como disse antes, ele foi esquecido. Seus sentimentos pareceram quase irrelevantes para  a autora!!!
O único aspecto que eu não esperava mas que felizmente fui surpreendida de forma boa foi a abordagem da doença esquizofrenia. Isobel consegue enfrentar o medo que sempre teve de que a doença fosse herdada por ela, e finalmente entende que esta eh uma doença como as outras, apenas por que eh pscicologica não deve ser encarada pelas pessoas como algo horrendo.
Gostei da mensagem, mas acho sinceramente que faltou dedicação. Não sei se acabei pegando o menos reconhecido trabalho da autora, mas não sei se vou gastar meu dinheirinho para dar a ela outra chance :C


Livro: Unraveling Isobel
Autora: Eileen Cook
Editora: Simon Pulse

Sofia 
###Tipolinhas###

P.S. Quem quiser conferir os outros trabalhos da Eileen ( e gastar seu dinheirinho...) entre no site. E o interessante eh que da para traduzir a pagina para o português com o Google tradutor automático C:  


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

...E Viveram Felizes Para Sempre.

Como prometido eu estou qui para postar sobre o versões adaptadas de contos de fada famosos que inclui muitos escritores que juntos escreveram a série Once Upon a Time.
Eu só li Once, mas eu incluirei os que eu não li também.

  • Beauty Sleep (Bela Adormecida)
  • Snow (Branca de Neve e os Sete Anões)
  • Midnight Pearls (A Pequena Sereia) 
  • Scarlet Moon (Chapeuzinho Vermelho)
  • The Night Dance (As Doze Princesas Bailarinas)
  • Golden (Rapunzel)
  • Water Song (A Princesa e o Sapo)
  • Before Midnight (Cinderela)
  • The Crimson Thread (Rumpelstiltskin)
  • Belle (A Bela e A Fera)
  • Wild Orchid (Mulan)
  • Violet Eyes (A Princesa e a Ervilha)
  • The World Above (João e o Pé de Feijão)
  • The Diamond Secret (Anastacia)
Achei alguns títulos interessantes e li o começo de The World Above, que parece muito legal e inovador.
É isso personas.

Beijocas,
 Vi. TipoLinhas.

Once...

Once, de Cameron Dokey, reconta três contos de fadas famosos.

Before Midnight conta a história da Cinderela, mas com aspectos bem mais interessantes no enredo. Em primeiro lugar Cinderela se chama Cendrillon, a versão francesa do nome da princesa, segundo, a tal famosa madrasta má não é malvada coisa alguma e... bem, o resto vocês vão ter que ler para saber.

Golden conta a história de Rapunzel numa versão com, hum, menos cabelo. Melhor dizendo, careca. É isso mesmo. A tal donzela de longas madeixas douradas na verdade não tem cabelo algum. Uma versão no mínimo interessante, não? 

E por último temos Wild Orchid, a história da Mulan, a heroína da China. Um conto bem menos conhecido. 

Houveram muitas razões para que eu gostasse do livro. O primeiro foi a escrita. A autora tem uma maneira tão leve e madura de escrever que a história passa sem problemas, e devo dizer, quase sem erros. Do modo como lemos nos parece, inclusive, fácil de se recontar fábulas mundialmente conhecidas. Sem dizer, que cada história possui uma moral profundamente intrigante e educativa. Admito que tive até vontade de, se um dia tiver filhos (só meninas no caso né, acho que garotos não gostam disso), ler para eles antes de dormirem. 
O segundo motivo foi (obviamente) Mulan. Quer dizer quantas princesas de contos de fadas entraram numa guerra, ganharam e ainda acharam o amor verdadeiro? Demais, né? Todos lembram das princesas que só captaram os olhos dos príncipes por que eram bonitas, mas não lembram das que tinham um cérebro? Quando eu era pequena eu podia até gostar da ideia de ser uma princesa, mas pelo menos eu sonhava em ser uma que segurava uma espada e um arco e flecha.

A história que eu menos gostei foi Before Midnight porque o romance é muito curto, e fala muito sobre amor a primeira vista, ou seja, te vi, já estou de amando, vamos nos casar.
Golden fala sobre as aparências e Wild Orchid sobre coragem.
Adorei que a autora deixasse no final das duas primeiras histórias explicações a respeito delas. E na verdade ela fez Rapunzel sem cabelo em homenagem conhecidos dela que tem uma doença chamada alopecia areata.

Recomendo muitíssimo. Adorei mesmo!!!
Pelo que vi existem outros contos com o mesmo estilo. Depois eu faço um post sobre isso.

É isso pessoal.

Beijocas de amor verdadeiro,


Vi. TipoLinhas.