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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Maquina de Criatividade

A maioria das pessoas ja viu de perto uma maquina de escrever e muitas teem curiosidade para tocar em uma. Acho que a maioria dos facinados pelo mundo das letras simplesmente consideram essa maravilha da antiga tecnologia uma Maquina de Criatividade.
Vamos aos fatos.
Como muitos sabem (acredito eu), eu e a Sofia somos irmas gemeas fraternas (nao identicas/univitelinas) e fazemos aniversario em outubro.
Imagine nossa surpresa ao ganhar dos meus tios uma dessas incriveis maquinas totalmente renovada e bem cuidada (nao eletrica) em pleno sabado? (uma semana antes da real data, mas o sentimento seria o mesmo das duas formas).
Eu simplesmente nao largo dela e o mesmo acontece com a soso, entramos num acordo mutuo pacifico, se acalmem.

Historia da Maquina de Escrever

Henry Mill era um compenetrado senhor inglês, que passou parte de sua vida na tentativa de encontrar um novo sistema de escrita mais veloz e muito mais claro que aquele feito a mão. Em 1714, conseguiu obter patente para um engenho mecânico, que permitia imprimir a escrita sobre uma folha de papel, por meio de alavancas. A história da mecânica para descrever pode, por assim dizer, tomar aquela data como ponto de partida, mas se passou quase um século antes que o sonho de Henry Mill tomasse forma concreta. Diga-se, também, que as primeiras máquinas eram um tanto embaraçantes, complicadas e barulhentas, pois não foram fabricadas pensando-se que devessem servir para tornar a escrita mais clara e legível, mas para servir de auxílio aos cegos, os quais sentados diante desta espécie de piano, podiam levantando alavancas dotadas de caracteres tipográficos, formar no papel, um pensamento.

Foi somente cerca de 1810 que se começou a conceber a idéia de que tal máquina poderia ser, também, utilmente usada pelas pessoas que vêem. Na América e na França, a iniciativa teve êxito. William Austin Burth obteve patente para um modelo que se chamou Typograph.

Alguns anos depois, o francês Progrin inventava um tipo de máquina em que, em lugar das alavancas com os caracteres tipográficos, martelinhos batiam, através de uma fita copiativa, sobre um cilindro central.

Um advogado de Novara, Giuseppe Ravizza, fabricou uma máquina de escrever em que o teclado permanecia fixo, enquanto, um carrinho movimentava-se com a folha de papel. A esse aparelho se chamou "címbalo escrivão".

Mas devemos citar também a historia no Brasil, Padre Francisco João Azevedo, da Paraíba, que, em 1861, apresentou, na Exposição das Províncias do Norte, no Rio de Janeiro, o seu Mecanógrafo, recebendo do Imperador D. Pedro II uma medalha de ouro. Ao mesmo tempo, na América, o rico armeiro Remington, construiu uma máquina de escrever segundo o modelo idealizado por um tipográfico genial, Sholes.

Desde essa época, a máquina progrediu muito e difundiu-se. Mas os tipos eram ainda miúdos e a escrita invisível, porque os martelinhos batiam na parte inferior do cilindro, ao passo que o invento de Ravizza, modelo 16, apresentava escrita visível. Daí por diante, as mais importantes nações da Europa e da América instalaram fábricas para a produção de máquinas de escrever em vasta escala, com a mesma disposição dos tipos no teclado (teclado universal).

Chegou-se, assim, ao começo do século XX e, até hoje, já foram criados muitíssimos modelos de máquina com aperfeiçoamentos sempre melhores, no intuito de tornar a máquina de escrever sempre mais veloz, prática, manuseável, silenciosa, elegante e ao alcance de todos. Outras máquinas de escrever, de tipos moderníssimos, são as empregadas para contabilidade e para cálculos: máquina estenográfica; a telescrevente; a criptográfica (que traduz mensagens cifradas).

A última fábrica que produzia máquinas de escrever não elétricas, a Godrej and Boyce em Bombaim, Índia, encerrou em 2011, depois de ter vendido menos de 1.000 exemplares no último ano, definitivamente tornou-se numa peça de museu.
 

Beijocas datilografadas,

Vi. TipoLinhas.

A Filha do Sangue - Lendas do Mundo Emerso

Avidos leitores, hoje eu vim postar sobre o segundo livro da serie Lendas do Mundo Emerso de Licia Troisi. Tenho que avisar que este post vai ser longo.

O mal implantado pelo povo dos elfos no Mundo Emerso está dizimando as cidades e vilas em um redemoinho de violência e desespero. Enquanto a sacerdotisa Theana busca uma cura para a doença e a Rainha Dubhe organiza uma fraca resistência contra o exército de elfos, a única esperança do Reino corre o risco de desaparecer: Adhara, a garota sem passado. Ela é muito mais que uma guerreira, é uma arma, a mais poderosa arma já vista pelo Mundo Emerso. Acima de tudo, Adhara não é uma predestinada, é uma Consagrada, criada com o único propósito de combater o Marvash, o mal absoluto que eternamente se alterna com o bem no ciclo da história. Mas o seu destino era outro, a vida mortal abandonada no campo, e o destino quer retomar seu curso, sob o preço de destruí-la. Inimigo inesperado impede a missão de Adhara: não mais seu amor por Amhal e seu mal, e nem a loucura da praga, mas uma sombra pedira um preço alto - Skoob

Tudo bem, eu admito, eu me irritei. Primeiro porque muitas vezes nao ha coerencia nas acoes que guiam as personagens. Claro que procuramos herois, pessoas boas capazes de combater o mal como em qualquer outro livro, porem Licia Troisi fez o inimaginavel, ela fez pessoas erroneas. Pessoas que possuem defeitos (muitas vezes extremamente irritantes) e tomam decisoes erradas. Nao temos nunca a certeza concreta da personalidade dos personagens que pode mudar de um minuto para o outro. Adhara eh a unica que mais gostei (com exceçao de Adrass bem no final do livro) porque seu coraçao eh enorme. Nao importa as burradas que Amhal, Adrass, ou Amina fazem (uau essa autora gosta de nomes com A) ela simplesmente nao desiste deles. A fidelidade e a compaixao dela eh uma das suas melhores qualidades, e admito que em seu lugar ja teria desistido de tanta gente chata e mal-agradecida. Porem eu ainda nao me decidi se gostei, pelo fato de serem pessoas quase reais com defeitos e tal, ou se nao gostei, pelo fato das personagens serem extremamente estaveis e (sim eu vou repetir) irritantes.
Theana, a Ministro Oficiante eh uma pessoa nao muito aberta a novas ideias e meio cabeca dura. Achei ela muito cheia de si por ser uma pessoa de influencia e certo poder. E o fato dela nunca ouvir os outros e fazer o que bem quer me irritou de mais. Amhal desempenhou um melhor papel no final do livro, porque sinceramente desde o meio do primeiro e o quase final do segundo eu jurava que ele nao tinha sequer um sentimento profundo sobre Adhara. Parecia que toda sua humanidade estava guardada numa caixinha que foi jogada no mar. E para variar me irritei. Parecia que nossa protagonista estava lutando por algo inutil, sem esperancas. E tambem tem Amina, a princesa. Meu Deus se eu pudesse entrar dentro do livro e dar uns tapas naquela menina eu daria. Pelo menos todas as meninas mimadas que eu ja li em livros tinham um sentimento mais profundo, porem mesmo que ela mostrasse algum eu ainda tinha vontade de dar um tapa estralado em sua face.
Gostei bastante de Kalth que se mostrou um excelente rei apesar de so ter doze/treze anos e a rainha Dubhe volta ao seu amado campo de batalha e lidera o exercito contra os elfos com coragem e insistencia.
Apesar de ter quase desistido de ler diversas vezes eu recomendo para aqueles que querem experimentar diferentes tipos de ficcao italiana e gostam de novos desafios como eu.

Esse post foi mesmo grande, mas sou obrigada a acrescentar que depois de todo esse meu duelo de pensamentos contraditorios, eu AMEI a batalha (nao definitiva) entre Amhal e Adhara finalmente ela teve a coragem suficiente para fazer hematomas e concusoes bem merecidas no bad guy. HA! E mesmo com tudo isso estou curiosa para ler os outro livros, que como eu disse eu fui bem esperta de nao ler na ordem das serie, mas tudo bem.

Acho que eh isso pessoal.
Beijocas estraladas na bochecha e vou me.

Vi. TipoLinhas.