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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Jogador Número 1 - Ernest Cline

Olá leitores.
Para quem gosta de ficção e distopias (acabei de descobrir que AMO distopias), eu acho que Jogador Número 1 pode vir a interessá-los.

Em um futuro não muito distante, as pessoas abriram mão da vida real para viver em uma plataforma chamada OASIS. Neste mundo distópico, pistas são deixadas pelo criador do programa e quem achá-las herdará toda a sua fortuna. Como a maior parte da humanidade, o jovem Wade Watts escapa de sua miséria em OASIS. Mas ter achado a primeira pista para o tesouro deixou sua vida bastante complicada, parece que o mundo inteiro acompanha seus passos, e outros competidores se juntam à caçada. Só ele sabe onde encontrar as outras pistas: filmes, séries e músicas de uma época que o mundo era um bom lugar para viver.

Achei o livro legal logo de primeira. Na verdade a Sofia achou esse livro da editora Leya e disse que ele era a minha cara. O que devo dizer: ela estava certa. Apesar do livro ter saído da imaginação do autor eu poderia jurar que ele pegou uma máquina do tempo e foi para o futuro detalhando tudo o que via em seu livro. A riqueza de detalhes, a falta de contradição, tudo isso fez parecer como se esse futuro existisse de fato ao invés de ter vindo de uma mente brilhante. Gostei do ritmo do livro, dos detalhes, e ainda mais do fato de que a cada  momento que uma pergunta surgia em minha mente sobre isso ou sobre aquilo, ela era rapidamente esclarecida. Como por exemplo: como será que o jogo é tão real para quem o joga? No óculos especial que todos usam para jogar, é fabricado uma "nova retina", para o jogador sentir como se estivesse de fato olhando para isto e para aquilo. Ou, como as pessoas vão para a escola? Elas não precisam sair de casa, o seu avatar vai a escola e você aprende sem sair do lugar. Se precisar fazer uma excursão o fundo muda e você visita Roma virtualmente.
E adorei como ao mesmo tempo o livro é futurista e antigo. Deixe-me explicar. O autor do OASIS era um fanático pelos anos 80, então há muitas citações (muitas mesmo) dos primeiros videogames inventados, de bandas, séries e filmes da década de 80. 
Apesar do livro ter umas 460 páginas, eu li bem rapidinho porque não conseguia desgrudar dele.
A Warner Bros já comprou os direitos cinematográficos, o próprio autor irá escrever o roteiro, e terá produção de Donald de Line (Lanterna Verde) e Dan Farah (Assalto ao Carro Blindado).

E só isso gente. 
Beijocas e pixels. 

<Vi. TipoLinhas>
P.S: Acho que somente uma parte eu tiraria do livro, que eu não gostei, mas o enredo continua sendo muito bom.  

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